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29/10 – Dia Mundial do AVC (Acidente Vascular Cerebral)


O AVC decorre da alteração do fluxo de sangue ao cérebro. Responsável pela morte de células nervosas da região cerebral atingida, o AVC pode se originar de uma obstrução de vasos sanguíneos, o chamado acidente vascular isquêmico, ou de uma ruptura do vaso, conhecido por acidente vascular hemorrágico.


Segundo a Organização Mundial de AVC, 70 mil brasileiros morrem de AVC todos os anos essa é a doença que mais mata no país. Um em cada 10 pessoas que sofreram um AVC terão outro ataque nos 12 meses seguintes independentemente da idade ou sexo do paciente. Entenda um pouco mais os dois tipos de Acidente Vascular:


Acidente vascular isquêmico: É responsável por 80% dos casos de AVC, que ocorre pela obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo em uma artéria cerebral causando falta de circulação no território vascular.


Acidente vascular hemorrágico: Está presente em 20% dos casos, é causado pela ruptura espontânea de um vaso, com extravasamento de sangue para o interior do cérebro.


Uma pessoa que sofre um AVC tem até seis horas para utilizar o medicamento específico (trombolítico) para reduzir ou evitar as sequelas permanentes. O medicamento existente no Brasil, é aprovado pelos protocolos do Ministério da Saúde, e sua eficácia é de 50% no que diz respeito a melhoria do paciente.


Um dos pontos importantes para este tratamento nas primeiras horas é saber como identificar um AVC, veja:


- Alteração do equilíbrio, coordenação, tontura ou alteração no andar;

- Confusão, alteração da fala ou compreensão;

- Alteração na visão, dor de cabeça súbita, intensa e sem causa aparente;

- Fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, especialmente em um lado do corpo.


Os principais fatores de risco do AVC são:


– hipertensão;

– diabetes;

– tabagismo;

– consumo frequente de álcool e drogas;

– estresse;

– colesterol elevado;

– doenças cardiovasculares, sobretudo as que produzem arritmias;

– sedentarismo;

– doenças do sangue.


Existem fatores que podem facilitar o desencadeamento de um Acidente Vascular Cerebral, como o envelhecimento, pessoas com mais de 55 anos, características genéticas e até história familiar de doenças cardiovasculares. Esses indivíduos, portanto, devem ter mais atenção e fazer avaliações médicas mais frequentes.


O paciente que teve um AVC deve fazer tratamento e reabilitação:


Parte importante do tratamento, o processo de reabilitação muitas vezes começa no próprio hospital, a fim de que o paciente se adeque mais facilmente a sua nova situação e restabeleça sua mobilidade, habilidades funcionais e independência física e psíquica. Esse processo ocorre quando a pressão arterial, o pulso e a respiração estabilizam, muitas vezes um ou dois dias após o episódio de Acidente Vascular Cerebral. A reabilitação deve ser conduzida por uma equipe multiprofissional, formada por neurologistas, enfermeiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.


O processo de reaprendizagem exige paciência e obstinação do paciente e também do seu cuidador, que tem uma função extremamente importante durante toda a reabilitação.


Outro aspecto de considerável importância é a reintrodução do indivíduo no convívio social, seja por meio de leves passeios, compras em lojas ou quaisquer atividades comuns à sua rotina normal.


O AVC é uma emergência médica. Se achar que você ou outra pessoa está tendo um, é preciso dirigir-se com urgência ao serviço de emergência do hospital mais próximo para um diagnóstico completo e tratamento!


Fontes:


Academia Brasileira de Neurologia

HCOR

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